Hasta la Vitória, Siempre!

segunda-feira, junho 26, 2006

Jornal Granma denuncia aliança "patética" entre Europa e EUA contra Havana

"A Declaração Final de Viena apresenta "uma visão hegemônica, neocolonizadora, ameaçadora e manipuladora" sobre a situação internacional e do Terceiro Mundo, mas não menciona a "dramática situação" na base de Guantánamo, nem que esta está "ilegalmente ocupada" pelos Estados Unidos, disse a nota oficial.
Omite também "centenas de vôos secretos" dos Estados Unidos para transportar "pessoas seqüestradas em outros Estados, que fizeram escalas em países da UE com a óbvia cumplicidade de seus governos", acrescentou o texto".
(ler artigo completo na ANSA)

quinta-feira, junho 22, 2006

Justiça Revolucionária

Onde estão as averiguações em curso sobre os crimes indiciados no livro de Manuel Maria Carrilho sobre os lobies das especulações imobiliárias que orbitam a Câmara Municipal de Lisboa?
Onde estão as denuncias feitas em livro por Paulo Morais quando apontou a dedo os processos de Urbanização na Câmara do Porto como forma de enriquecimento ilicito?
Onde estãos os resultados das mais mesquinhas roubalheiras citadas no processo "Apito Dourado", onde Pinto da Costa já conseguiu correr com o Juiz?
Onde estão os resulados do processo de Fátima Felgueiras que desviava fundos para entregar ao seu Partido?
Estará o Ferreira Torres preso?
Estará o major das batatas preso?
Estará o filho, presidente do Boavista a contas com a Justiça por transaccionar jogadores com empresas ficticias sediadas em paraisos fiscais?
Onde param as acusações feitas ao re-eleito autarca mafioso de Oeiras?
pois,
e ainda se tem o descaramento de falar em moralização do sistema - ele próprio que é intrinsicamente imoral em si, sem qualquer hipótese de regeneração, tanto que leva Saldanha Sanches a afirmar, e cito:
"Seria bom que o Fisco conseguisse entender os mecanismos através dos quais se está a enriquecer tão facilmente no nosso país"


compare-se com o que acontece em Cuba:
"Ex-dirigente comunista cubano condenado a 12 anos de prisão"

dará para perceber o porquê de toda a sanha contra o regime deste pequeno país? - olha se alguma vez calhar a importarem este modelo para cá - já viram o prejuizo da maioria que se dedica a roubar à sombra do aparelho de Estado, iria ter?

quarta-feira, junho 21, 2006

Intervenção do ministro de Relações Exteriores de Cuba, Filipe Pérez Roque, no recém inaugurado Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, em 20 junho de 2006 (via Rebelion)


"Para converter este Conselho em tribunal exclusivo contra os países subdesenvolvidos e assegurar a impunidade aos do Norte, não se poderá contar com Cuba"
(ver discurso completo, aqui)

“Hoy es un día especialmente simbólico. Cuba es miembro fundador del Consejo de Derechos Humanos y Estados Unidos no. Cuba resultó elegida con el apoyo abrumador de 135 países, más de dos tercios de la Asamblea General de Naciones Unidas, mientras Estados Unidos no se atrevió siquiera a presentarse como candidato. Cuba confiaba en el voto secreto por las mismas razones que Estados Unidos lo temía. La elección de Cuba es la victoria de los principios y de la verdad, es un reconocimiento al valor de nuestra resistencia. La ausencia de Estados Unidos es la derrota de la mentira, es el castigo moral a la arrogancia de un imperio...
La elección supuso una exigente evaluación. Cada uno recibió lo que merecía. Cuba fue premiada y Estados Unidos fue castigado. Cada uno tenía su historia y los países que votaron la conocían bien.
Los países africanos recordaban que más de 2 000 combatientes cubanos habían derramado su sangre generosa en la lucha contra el oprobioso régimen del apartheid, al que Estados Unidos apoyó y armó, incluso con armas nucleares.
Cuba llegó a la elección con casi 30 000 médicos cubanos salvando vidas y aliviando el dolor en 70 países mientras Estados Unidos llegó con 150 000 soldados invasores, enviados a matar y a morir en una guerra injusta e ilegal.

domingo, junho 04, 2006

"Fidel Biografia a duas Vozes" o livro de Ignacio Ramonet

O Meu Livro Dirige-se Às Novas Gerações

“O meu livro dirige-se às novas gerações que não tiveram acesso ao pensamento, à obra de Fidel Castro e que têm dificuldade em conhecê-los devido à muralha de mentiras, de calúnias e de críticas sistemáticas respeitantes à Revolução Cubana, particularmente na Europa”, afirmou o jornalista Ignacio Ramonet, no decurso de um encontro com a imprensa em Havana, 6ª feira, 19 de Maio.
O enorme volume apresentado em Cuba há alguns dias com o título “Cien Horas com Fidel” {Cem Horas com Fidel} já é um fulgurante sucesso de livraria em Espanha, onde a Mondadori {colecção Debate} o publicou sob o título “Fidel Castro, Biografia a Dos Vocês”. Uma primeira edição de 12.000 exemplares está esgotada e uma reedição está em curso. “Em Espanha, alguns leitores disseram-me que não faziam ideia do que pensava Fidel Castro, porque os media espanhóis falavam dele frequentemente, mas nunca lhe davam a palavra”, contou Ramonet.
O autor, director do Monde Diplomatique, o respeitável jornal mensal publicado em Paris, de indole social democrata, faz notar como “um dos perigos para um profissional que entreviste Fidel é o de se deixar fascinar pela personagem. Ele tem uma personalidade fascinante para um jornalista da minha geração”, confessa. “É uma testemunha, um actor e um protagonista de factos históricos tão consideráveis que evidentemente há, ou pode haver, uma espécie de fascínio”. Consciente deste perigo, dirigiu-se a vários dos seus amigos---alguns personalidades muito conhecidas citadas no livro--- “e perguntei-lhes, se tivessem oportunidade de falar com Fidel Castro, quais seriam as questões indispensáveis que lhe colocariam. O meu compromisso moral foi colocá-las no livro…e elas lá estão!”

Acusado por uma certa imprensa madrilena--- e de Miami --- de ter retomado citações de discursos, em certas páginas da obra, Ramonet explica que sempre o fez respondendo a indicações do próprio Fidel, que julgava ter esclarecido o seu pensamento desta forma sobre certas questões. O autor do livro ironizou sobre a proveniência de tais críticas, assinalando que há pessoas que sustentam que ele nunca fez a entrevista e que “as fotografias de Fidel com Ramonet são montagens”. Contou que uma outra personagem da fauna espanhola, Arcádio Espada, chegou a escrever no seu blog que na realidade esta entrevista nunca existiu, porque “Fidel está morto há várias semanas ou até há mais tempo. A dimensão da desqualificação da entrevista chegou a este ponto”, comentou.
Para Ramonet “o jornalista é alguém que vai contra a corrente”
Uma Das Personalidades Mais Censuradas É Fidel
“Em França e em Espanha, uma das personalidades mais censurada é Fidel, pela censura do consenso, porque quando todos dizem que aquilo é uma ditadura atroz e que Fidel Castro é um ditador cruel, isto cria uma tal unanimidade que mesmo os jornalistas que pretendem ser pessoas críticas, não ousam divergir da ideia dominante”.
“E é normal”, acrescenta. “Eu que tentei fazê-lo, vejo o que se tem de aguentar. Tinha uma crónica de opinião num jornal espanhol e, quando saiu um extracto do livro no El Pais, suspenderam-ma…Em nome da liberdade, suprime-se a liberdade de expressão, a liberdade de opinião! Isto é o consenso, a censura do consenso”.
O editor e jornalista francês sublinha: “Considero que o nosso dever é tentar dar a palavra aos que a não têm. Em Espanha, em França ou na Europa, a personalidade internacional a quem é dada menos voz é Fidel Castro e o meu dever de jornalista, a minha honestidade de jornalista consiste em proporcionar-lha.”
Qual é o tema central deste volume, destas longas conversas tidas com o presidente cubano? “A ideia é explicar o mistério de uma criança nascida numa vila afastada de tudo, numa família de agricultores de origem extremamente modesta----sem grande cultura, diríamos nós hoje----como é que esta criança educada em escolas católicas, reaccionárias, de jesuítas que vinham da guerra de Espanha…como se transformou num líder revolucionário? Donde lhe veio, donde lhe surgiu esta criatividade?”
“É a ideia que atravessa o livro…”

Eu Tinha Medo…

Num tom humorístico, Ramonet conta como a sua proximidade com o presidente de Cuba durante “4 vezes 24 horas” o levou a viajar até ao Equador “no seu velho avião”.
“Eu tinha medo…não voaria naquele avião como ele…é um homem corajoso.”.
Ramonet descreve Fidel, nas suas actividades quotidianas que observou, como “uma pessoa que tem sempre um tacto extraordinário com os que o rodeiam, muito respeitador, muito cuidadoso, não querendo incomodar.””É um homem muito generoso. Dirão que é normal, mas conheço políticos que em público são muito atenciosos mas que, de facto, são uns ditadores com a sua entourage” notou ele.
E precisa:”Vive numa situação de frugalidade extrema. No ambiente que o rodeia não há nenhum luxo. Vive como um monge soldado. Perguntei-lheQuanto ganhava e ele esclarece isso neste livro. Disse-lhe, que não viveria com o seu salário, evidentemente. E alegro-me de ganhar um pouco mais que ele”.
O livro de Ramonet saírá brevemente na Argentina, México, Venezuela, Brasil, Portugal, Alemanha, Polónia, Grécia, Rússia, Coreia, Japão e também em Itália {Mandadori}, na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos {Penguin Books}. Em França será publicado no fim do ano pela Fayard. Em Espanha, 20.000 exemplares de capa dura vendem-se acompanhados de um DVD/documentário apresentando várias horas das entrevistas entre o jornalista e o presidente cubano.

quinta-feira, junho 01, 2006

Tambem de Cultura vive o Ser humano


15 Escolas de Arte - uma por cada capital de provincia - a ler, no Insurgente.Org