Hasta la Vitória, Siempre!

terça-feira, janeiro 31, 2006

Stand de Cuba na Bolsa de Turismo de Lisboa















O forte crescimento do turismo – actualmente a maior “indústria” do mundo – ao mesmo tempo que o reforço da concorrência, tornam mais do que nunca necessário o desenvolvimento do marketing do turismo no âmbito das organizações turisticas. Essa é a razão que leva ao desenvolvimento das Novas Tendências no Turismo.

Teatralizar a Experiência Turistica implica transformar o Cliente

As Experiências podem converter-se numa quarta oferta económica, tão diferente dos Serviços como estes o são dos bens tangíveis. Quando um cliente compra um serviço, o que adquire é um conjunto de actividades intangíveis que se realizam para ele, mas, quando compra uma “Experiência”, paga para disfrutar uma série de sucessos memoráveis montados por uma organização (igual a uma peça de teatro) com a finalidade de o envolver pessoalmente.
Levando em consideração as novas tendências e a procura dos viajantes, muitas industrias de serviços, que hoje competem pelo poder aquisitivo das pessoas que estão dispostas a pagar pelo seu tempo de ócio e férias, estão a transformar a suas actividades em formas cada vez mais “experienciais”, posicionando-se desta forma melhor no mercado do entretenimento.
Um bom exemplo são os restaurantes temáticos, onde a comida opera como elemento útil e por esse meio se obtem a experiência de “comer entretido” (eatertainment). Porém isto não significa que este conceito se esgote no tipo de estabelecimentos como o “Hard Rock Café”. As empresas podem teatralizar os ambientes por forma a envolver o cliente de um modo pessoal e memorável. Algumas experiências de êxito têm relação com as Artes Plásticas como o “Iridium”, com a comédia no “Pomp Duck”, com a Arquitectura e a História como no “Cypress Club” ou no “Medieval Times”, ou com a natureza como no “Rainforest Café”. Em todos estes lugares se servem autênticos banquetes de sensações.


Porém a transição de Serviço para Experiência exige transformação. Só a ideia de transformar as pessoas e as empresas obriga a empregar uma palavra que encerra um conceito poucas vezes utilizado na actividade económica: Sabedoria.
O dicionário define que sabedoria é a qualidade de ser sábio, especialmente na relação na condução e eleição dos meios e dos fins; a combinação de experiência e conhecimento com a habilidade de os aplicar de maneira razoável; com raciocinio, prudência e sentido prático.
Os que se decidem a transformar uma empresa de Serviço Turistico num Produto Experiencial terão de apelar à sabedoria na fase de diagnóstico para distinguir as aspirações genuinas das esperanças falsas e objectivos inalcansáveis. E, essencialmente, para determinar se a pessoa individual ou a empresa está preparada para conseguir a mudança pretendida. Na fase de montagem da experiência necessita-se sabedoria para proceder com prudência na correcta escolha dos meios, de modo a que estes cumpram os fins seleccionados que foram estabelecidos na fase de diagnóstico.A fase seguinte exige os mesmos bons conceitos, escolha de acções e aplicações da experiência e do conhecimento que se requeriam no começo.

a Economia da Experiência

Segundo o livro de Pine e Gilmore com este titulo, na medida em que aumenta o entrosamento de “experiência” e “conhecimento” o mesmo acontece de igual modo com a progressão do valor económico. A tal conceito se chamou “Progressão da Inteligência Valiosa” que se sustenta na Informação e no Conhecimento.
Nesta perspectiva a expressão “processamento de dados” é hoje um anacronismo, um regresso à década de 70. Actualmente a isso chama-se tecnologia de informação ou informática. À medida que nos embrenhamos na nova economia outros termos nos parecem caducos. Fala-se de “bases de conhecimento” ou de “gestão de conhecimento”; porem o conhecimento é hoje informação experiencial, inteligência que se obtem das experiências e tambem se aplica através delas. A primeira proposta para que as Empresas se alargassem mais alem do que o simples Conhecimento foi John Dalla Costa na sua obra “Sabedoria Laboral” (Working Wisdom). Aí se define que a sabedoria tanto é resultante das experiências, como daquilo de que se necessita para as transformações.
As exigências do mundo de hoje indicam-nos que nada é mais importante, perdurável e enriquecedor que a sabedoria que se requer para transformar um cliente. E nada exige um preço mais alto. A isto é preciso acrescentar que as empresas já não podem adoptar uma atitude agnóstica no que diz respeito áquilo que é moralmente correcto ou incorrecto, e ignorar esses valores escondendo-se desses temas sensiveis debaixo das roupagens dos “bens e serviços”. Conscientemente ou não, todas as empresas promovem uma concepção do mundo. Não é possivel escapar aos temas que dizem respeito à trasformação.
Os produtos básicos que se extraem do sólo transformam a Terra num planeta submetido às consequências para todos os seus habitantes. Os “bens de consumo” transformam os consumidores em usufrutuários desses bens, para o bem e para o mal. Os “serviços” transformam os clientes em receptores desses serviços, seja degradando-os ou melhorando-os. As “experiências” transformam os hóspedes em participantes do encontro cujos efeitos a longo prazo resultam nocivos ou reconfortantes. As transformações convertem o sujeito num novo ser, com todas as implicações que isso representa. Portanto, no futuro imediato que é já presente, todas as empresas e todos os negócios comportarão uma escolha moral onde o cliente é o produto.




Este trabalho foi recolhido de artigos sobre as novas tendências no Turismo, publicadas por José Luis Perelló, especialista do Centro de Estudos de Turismo da Universidade de La Habana, Cuba.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

A Nova Batalha Cubana

por Angel Guerra: " As palavras de Fidel Castro na Universidade de Havana em Novembro passado têm importância política e teórica para os revolucionários, os anticapitalistas e os progressistas do mundo, mas sobretudo da América Latina, em plena luta anti-neoliberal. O tema central do discurso é a real possibilidade da reversibilidade da revolução, em consequência dos erros dos revolucionários cubanos e não por acção do imperialismo ianque e da contra-revolução, há décadas tentando, infrutiferamente e por todos os meios ao seu alcance, esse objectivo. Esta revolução, afirmou Fidel, pode autodestruir-se, mas eles não a podem destruir. A importância da abordagem deste tema não está apenas na sua relação com os actuais problemas de Cuba, mas no facto histórico de todas as revoluções socialistas terem sido destruídas pelos seus próprios filhos, legítimos ou bastardos. A questão posta em debate pelo comandante é que há que impedir a repetição do fenómeno" Leia Mais, Aqui




o velho Comandante observa o painel luminoso colocado na Secção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, durante uma gigantesca manifestação de repúdio em face da nova ofensiva de Bush contra Cuba. O painel passa frases feitas de Martin Luther King sobre a luta deste activista em prol dos direitos humanos. Uma das frases que poderiamos sugerir sobre King e os EUA seria esta:

"Assassinado pelo "establisment" por defender os Direitos Civis dos Negros no país do "Ku Klux Klan" e da força repressiva: O linchamento no passado e a perseguição politica no presente".
ler mais em:
www.insurgente.org

quarta-feira, janeiro 04, 2006

2 comentários sobre o "Discurso da Universidade"







Fidel falou pela primeira vez abertamente da possibilidade da auto-destruição da Revolução cubana a partir de falhas internas do próprio processo cubano de construção do socialismo.

* www.primeiralinha.org/

* Três premissas para salvar a Revolução, por Heinz Dieterich
www.lahaine.org/